Ano que marcou a minha vida por completo, que definiu meus rumos, todo o meu caminho. O que eu quero ser é definido pelo que eu vivi em 2005, pelo o que eu aprendi, pelas pessoas que fizeram desse ano tão especial. Minha mãe sempre fala: é mais fácil fazer novos amigos, do que manter os antigos. E como é bom ver o nome de quem é fundamental pra mim hoje, em 2010, alí, nas entrelinhas de 2005.
Quem não participou da mudança que foi tudo isso pra mim, por mais que tente, nunca vai entender quão brusco foi, quão avassalador. Quem não estava alí não compreende porque eu preso tanto pela sinceridade, pelo olho no olho. Não entende a força do meu sorriso. Não entende o porque do meu silêncio. Não entende o porque dos meus gritos. Não consegue enxergar quão fundo marcaram as cicatrizes.
De lá pra cá não parei de mudar, não parei de aprender, não parei de criar e recriar sonhos. Tive o meu anjo, abandonei a arquitetura, passei no vestibular para Design, morei em tantas casas, conheci tantas pessoas, não voltei a dançar, por falta de tempo e joelho, redescobri paixões, descobri paixões, me decepcinei com muitas pessoas, decepcionei outras várias, redefini o que é "amor", e amei sem limites, descrições, fronteiras, mais que a mim dois seres absolutamente perfeitos dentro da sua imperfeição.
2005 foi o ano mais difícil, o que vai sempre deixar um buraco no peito. Mas o que é a vida se não superação? É uma busca por paz consigo mesmo, por carinho e afeto, por conquistas, por felicidade. É preciso perdoar, preciso passar por todos os momentos mais difíceis para se dar valor nas coisas simples.
Tanta coisa na cabeça, tanto por pensar, por digerir, refletir o que foi aquele ano me ajuda a ter forças pra definir o que eu quero que sejam os próximos.
De mim, tudo.
Feliz... sempre.
E é o fim de mais um ano, e o meu último post de 2005. Mas o que foi 2005? Foi um ano em que eu vivi, acima de tudo. Foi o ano mais difícil da minha vida, o ano em que eu mais chorei, derramei lágrimas em pelo menos metade desses 365 dias. Fui forte, e sozinha, mais do que eu pensei que poderia ficar, mesmo com tantos amigos. E aguentei muito mais do que achava que seria capaz. Emails e atos inconsequentes destruiram a minha família, começaram uma guerra sem fim, e me colocaram em meio ao fogo cruzado. Saíram atirando sem rumo, e me acertaram inúmeras vezes. Mentiras, abandono, traíção, processos na justiça, loucuras, mais mentiras, muito mais sofrimento. E no meio disso tudo, mesmo tão ferida assim, tive força pra me manter de pé. Cresci, amadureci. Mas tive meus grandes momentos de fraqueza, de solidão. Explodir o mundo era tudo o que eu queria. 2005 foi o ano mais difícil de se viver dentre os meus poucos 18 anos, podem duvidar, mas acho que continuará sendo um dos mais difíceis mesmo se eu viver até mais de cem anos. Se alguém se aproximar e ouvir meu coração vai saber que o que eu digo é verdade. O que mais me marcou esse ano foi esse sofrimento, e o pior é saber que ele vai permanecer até quando, eu não sei, mas essa parece mais uma guerra sem fim, da qual eu estou fugindo, porque não quero morrer assim. Em 2005 sofri, chorei, mas em compensação... descobri o amor. Da maneira mais bonita, e amei. Não fui perfeita, nem poderia ser, mas dei tudo de mim, fui eu mesma, e na maior parte do tempo fui aceita assim, e te aceitei assim, sendo você mesmo. Aprendi a passar por cima de certas coisas, e aprendi tantas outras coisas. Cada abraço, beijo, conversa, sorriso teve um valor sem igual. Olhamos juntos pra mesma direção, aprendemos juntos, crescemos. E tudo valeu a pena. Foi como um oásis num deserto, te dá forças pra seguir em frente, mas acaba. Acabou, é um passado de lindas lembranças, e foi amor. Só tenho a agredecer por todos aqueles momentos, ficaram pra trás, mas não deixaram de ter a beleza que tinham... Nem mesmo quando percebemos que a magia acabou, que o que foi nunca voltará a ser. De qualquer maneira, são lindas lembranças. Foi um ano, acima de tudo, de grandes mudanças. Mudei demais. Demais. Em todos os sentidos... Hoje vejo a vida de uma forma totalmente diferente, me vejo, vejo as pessoas com outro olhar. Mudei por fora, a cada dia que passa sou menos menina, mais mulher... e que confirme minha família. Mas principalmente por dentro. Tenho novas prioridades, responsabilidades, uma nova visão do que é viver. Amadureci muito, rápido demais. Isso é chato, muito. Te tira do seu mundo... mudanças nem sempre são boas, mas são mudanças... Inclusive, mudar de cidade foi uma experiência incrível. Não me arrependeria nunca... Me trouxe coisas maravilhosas. Colocou novos anjos na minha vida, novos amigos que já tem lugar garantido pra sempre no meu coração, e que eu amo demais....... demais. Conheçer o Dé e a May, acompanhar a volta e toda a alegria. Conheçer o Bú, meu Bú!, e ver ele começar a realizar o grande sonho da vida dele, ver ele tocar, sempre lindo, e ter a Mandinha com a gente, fazendo esse garotinho ainda mais feliz. Conheçer a Bíola e a Lú, novatas como eu, mas lindas, sempre. Conviver com a Mari, Alana, Jéssica, Nê, etc. Rir junto com os meninos, Kjá, Nézia, etc. Pegar pra mim um pouco da alegria das 5A, meninas de ouro... Lindas, perfeitas, maravilhosas, loucas, amigas, acima de tudo... Poca, Lô, Sii, aninha, Grazi... me apaixonei por vocês, amo cada uma, de verdade.! Isso só as pessoas do leonardo... O grupo Escalada me deu anjos lindos também. A Mara,
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