romantismo frajuto, mentiras de amor...
Parece um disco velho girando de novo na vitrola da vida. Da outra vez, por mensagens de celular, descobri a pessoa que me tirou o meu pai. Ouvi um "não é isso o que tá parecendo". Mas era óbvio, evidente. Da última vez, por mensagens de celular, descobri a pessoa que tirou do meu filho o pai dele. Ouvi um "não é isso o que tá parecendo". Mas era óbvio, evidente.
O disco se repete. As mentiras são sempre iguais. As decepções se comparam.
Mas, vesti minha armadura, se é de amores falsos que vocês vivem, me desculpem. A minha vida é de verdade, é suada, sofrida e amplamente real. Preciso de verdades assim como preciso de ar, mentiras me sufocam, me enfraquecem. A realidade me machuca e me faz a pessoa mais sinceramente feliz que eu poderei ser. E isso, não há nada que pague.
Acordar de manhã e saber que o que eu vivo é real, não ter que duvidar de nada, lavar o rosto e me olhar no espelho e me sentir leve. Isso me dá paz.
Pois então viva sua roupa velha, esse romantismo sasonal, falso e frajuto, minta mais uma vez suas mentiras de amor. Mas bem, bem longe de nós.
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