Devagar, esquece o tempo lá de fora
Devagar, esqueça a rima que for cara.
Escute o que vou lhe dizer, um minuto de sua atenção:
Com minha dor não se brinca, já disse que não.
Devagar, devagar com o andor, teu santo é de barro
e a fonte secou.
Já não tens tanta verdade pra dizer,
nem tão pouco mais maldade pra fazer.
E se a dor é de saudade e a saudade é de matar
Em meu peito a novidade vai enfim me libertar.
Devagar...
(Na voz de Roberta Sá, Composição de Rodrigo Maranhão)
Que livre, vibrante, leve, ardente, calmo, vermelho, alto, rápido, devagar.
Que intenso seja o novo.
Bem vinda novidade.
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